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terça-feira, 9 de abril de 2013

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

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domingo, 16 de outubro de 2011

Para escrever melhor

Boa materia sobre ganhar dinheiro on-line.

Como se Organizar para Escrever Artigos e não Perder o Foco
By fernando 14 outubro 2011 at 04:48 and have No Comments






Um dos maiores desafios de um blogueiro sem sobre de dúvida é sobre o que escrever a quantidade do ele escreve e a regularidade das publicações. Há estatísticas que mostram que um blog após iniciado não dura cerca de 2 anos, se equivalendo quase que o mesmo tempo de estimativa de uma empresa física, ou seja para um blog realmente tem que possuir uma certa maturidade e ele deve crescer com o tempo e o seu administrador ou webmaster deve crescer junto com ele. Não basta escrever meia dúzia de post e achar que vai ficar ganhando rios de dinheiro com pouco trabalho. O seu site deve ser considerado com a sua empresa. Ele deve ser tratado com respeito e respeitar as regras de mercado dos motores de busca, pois sem eles a sua empresa não irá muito longe. Além disso ninguém dá valor há um site que ninguém conhece. Só com o tempo as pessoas te darão valor.

Foco no Assunto que Tenha Domínio e Assuntos Equivalentes

Infelizmente para se ganhar dinheiro hoje em dia na internet com blogs dos mais variados, o grande segredo é ser o mais original possível e trabalhar com palavras-chaves ou keywords que retorne um bom tráfego, sempre se lembrando que as palavras devem pertencer sempre ao contexto do que você escreve Um exemplo é se você escreve sobre “carros esportivos elétricos” você terá que ter foco sempre em carros, “acessórios para carros” e é claro “carros ecológicos” O foco deverá sempre ser do mesmo segmento de mercado ou seja, não adianta começar um blog de carros e você escrever sobre Softwares. Os assuntos não se combinam. Assim o seu site não terá um bom rendimento pois o algoritmo dos motores de busca não saberão identificar se o site é de Tecnologia da Informações ou de Carros Esportivos. Esse pequeno detalhe é o que muitos blogueiros iniciantes sempre enfrentam. Acaba, perdendo o foco do seu negócio e escrevem sobre tudo, aí perdem tempo e consequentemente dinheiro. Além disso um fato importante também é de que nada vale escrever centenas de textos conseguir gerar muito tráfego se você não consegue gerar retorno nos CPC pago pelo Google e ganhar míseros centavos. É sempre importante trabalhar com a ferramenta de palavras chaves Google Adwords pois ele te dará um noção de que caminho você deve seguir e mostrará com certeza a sua empresa (site) está em um bom nicho de mercado. A segmentação de ninchos de mercado sempre vale a pena para blogueiros. Basta você achar o nicho certo. Um nicho é como um veio de ouro. Pense nisso!



Google Panda Favorece os Sites Originais




Mas uma boa notícia sempre vale ressaltar. Com o advento do Google Panda, onde o algoritmo praticamente acaba com os sites de conteúdo duplicado e “farm links” do tipo Ueba e Dihitt, o conteúdo original ganha mais destaque no ranqueamento do Google e consequentemente dos outros motores de busca. Não tenho nada contra os sites de links, pois eles até te ajudaram na divulgação do seu site, mas eles terão certamente um queda gradativa nos resultados das buscas. Então se você tem alguma pretensão de começar alguma empreendimento deste tipo, sugiro que você dê uma boa pesquisada antes. Mas lembre-se quanto mais tráfego no seu site, maior são os seus rendimentos, ou seja mesmo que as farm links ainda tenham impacto no seu tráfego, valerá a pena trabalhar com eles como parceiro. Mas vai uma dica. Ao publicar um artigo, espere alguns dias até o Google indexar o seu post pois como você será o primeiro a publicar este assunto, os sites de links terão menor peso na hora das pesquisas e o seu site estará primeiro na linha das pesquisas do que as farm links da vida.

Como hoje produzimos conteúdo para jovens blogueiros e jovens webmaster, é mais do que nossa obrigação passar as melhores dicas que ajudem aos novatos, e podemos afirmar algumas dicas poderão te ajudar ganhar muito dinheiro online. Uma das melhores e maiores dicas para se tornar um verdadeiro problogger é organizar a sua rotina. Sabemos que 90% dos blogueiros trabalha fora e possui um blog como hobby, mas hoje fique sabendo você que já existem novos milinarios que fizeram fortuna com sites, e hoje se você se considera um novato, a hora de começar é agora. Comece hoje mesmo, pois quanto mais velho o seu site mais links você terá de tráfego para o site.

Como se organizar para produzir conteúdo

Para se escrever bem e com boa regularidade é necessário sempre se organizar. A organização é tudo. Falando assim parece fácil, mas é. Hoje há diversas ferramentas para organizar o seu dia a dia. O próprio Outlook é uma excelente ferramenta pois você pode até escrever. Você não precisa escrever todos os dias porém é sempre bom publicar algo todo os dias. Mas você me pergunta como assim? É simples, colete os assuntos e divida-os em um para cada dia. Por exemplo:

Dia da Semana / Assunto

Segunda Feira - Software de Gerenciamento Empresarial
Terça-Feira - Host ou Hospedagem para WordPress / Servidor de Hospedagem WordPress
Quarta-Feira – ERP (Sistema de Gerenciamento)
Quinta-Feira - Forex On line / Forex Trading / Ganhard Dinheiro com Forex
Sexta-Feira - Plugin Slide WordPress
Sábado - SEO para WordPress
Domingo - Temas WordPress para Google Adsense
É simples viu, com esse cronograma básico, é só você colocar no calendário do Outlook e mandar ele te lembra de cada assunto para cada dia, assim ele te informa quais os dias você deve escrever e o assunto. Ou melhor, se você tiver tempo de sobra, escreva todos os artigos em um só dia e programe os artigos para que WordPress publique um por dia. Assim o seu site terá uma bom fluxo de informações diários. Esse fluxo diário que você produz informa ao algoritmo do Google que o seu site está sempre em atualização e deve ser indexado mais vezes e o ranqueia o de uma forma melhor, pois quem está está sempre produzindo tem que ser tratado de uma forma diferente dos sites que só escrevem uma vez a cada dois meses ou semanas.

Dessa forma você não terá muitos problemas de falta de assunto e regularidade para escrever artigos para os seus leitores. A falta de cativação com os seus leitores mostra que o que você escreve não tem lá muita afinidade com o seu leitor, assim o seu “cliente” não volta mais aos seu site, o que não o torna em um cliente em potencial para os seus clientes (Programas afiliados (Google Adsense / Submarino / Mercodolivre etc) . Você pode até não querer rentabilizar o seu site, caso você tenha um fonte de renda ou é uma instituição, mas se você está lendo estas linhas é porque certamente está a procura da melhora forma de rentabilizar um site. Então essa é uma das nossas melhores dicas: ” Cative os seus leitores, pois eles trarão os melhores resultados para você”! Na internet o boca a boca vale muito. Um link simples dependendo de onde ele parar te trará milhoes de possibilidades de ficar famoso e até rico. Com isso, os seus clientes darão maior relevância ao que você escreve e com certeza você ganhará muito dinheiro.

Então fica a dica!

Fonte: http://www.dicasganhardinheiro.com.br/2011/10/como-planejar-e-produzir-artigos-para-ganhar-dinheiro-na-internet-com-wordpress/

quinta-feira, 21 de julho de 2011

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/10/18/em-entrevista-ao-uol-o-verdadeiro-capitao-nascimento-diz-que-e-mais-feliz-longe-do-bope.jhtm

André Naddeo
Do UOL Notícias
No Rio de Janeiro


O ex-comandante do Bope Rodrigo Pimentel inspirou o capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura
A foto com a boina estampada pelo símbolo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, a caveira, foi até este ano, ironicamente, a menor das semelhanças entre o ex-comandante do Bope Rodrigo Pimentel e o capitão Roberto Nascimento, vivido pelo ator Wagner Moura no aclamado “Tropa de Elite”. Os conflitos familiares vividos por Pimentel ao longo de sua carreira na PM e o estresse de quem trabalha “no fio da navalha” diante da violência urbana da capital fluminense foram decisivos na composição do personagem principal do longa metragem do diretor José Padilha.
Veja os melhores trechos da entrevista


A inspiração que uniu os personagens da ficção e do mundo real, porém, termina em “Tropa de Elite 2”, quando o agora coronel Nascimento abre mão do seu objetivo de criar um substituto no comando do Bope e de dar mais atenção à sua esfacelada relação familiar para seguir à frente no combate aos “vagabundos”. Rodrigo Pimentel seguiu caminho inverso. Hoje o seu celular toca para atender pedidos de entrevistas e para organizar sua vida de comentarista de segurança pública, e não mais para largar a família em casa para liderar uma operação policial.

“Se eu estivesse na Polícia Militar, hoje, certamente estaria comandando um batalhão. É uma vida infernal. Ele leva um celular para casa e esse celular vai tocar no final de semana umas dez vezes. Eu curto muito os meus dois filhos, curto muito meu fim de semana. Sou mais feliz hoje”, confessa Pimentel, co-roteirista de “Tropa de Elite” e “Tropa de Elite 2”.

Nesta entrevista exclusiva ao UOL Notícias, Pimentel, agora uma espécie de antítese do protagonista da trama policial, explica também que, ao contrário de Nascimento, cujo lema que inspira seus comandados é de que a “guerra é a cura”, sua “válvula de escape” hoje é “falar sobre segurança pública, promover debates, falar com vocês aqui”.

Há dez anos longe da PM, e há quase um como comentarista de segurança do telejornal regional da Rede Globo, o RJTV, ele afirma também que “esporte, política, cultura, moda, isso sempre foi comentado e debatido em qualquer jornal do Brasil. Já na segurança pública a notícia sempre foi apresentada, jogada, e você acreditava naquilo”.

Além de roteirista, e comentarista, Pimentel também promove palestras pelo Brasil abordando o cenário da segurança pública fluminense. O principal assunto é a proliferação das milícias nas favelas e na política do Rio.

UOL Notícias - Neste “Tropa de Elite 2” o agora coronel Nascimento, vivido mais uma vez por Wagner Moura, não conseguiu largar o trabalho com segurança pública, ao contrário de você. Até que ponto as semelhanças se mantiveram?

Pimentel - Lógico que o capitão Nascimento tinha alguma coisa a ver comigo. Na história, eu fui buscar lembranças da minha passagem pelo Bope, da minha vida familiar, dos meus conflitos, mas nesse segundo filme está bem claro que é uma obra de ficção. Mas me inspirei em pessoas que existem. Eu busquei um amigo que comandou o Bope e depois foi subsecretário de inteligência; eu busquei a figura do subsecretário de inteligência, o coronel Romeu, que participou do governo [Anthony] Garotinho, participou da secretaria de Segurança Pública do [Marcelo] Itagiba, e eu tenho absoluta certeza de que ele fez o possível ali para sair daquela função de forma honrada e ética. Tenho certeza absoluta que ele conspirou para o bem. Então, a ideia de um coronel Nascimento cercado por corruptos, numa secretaria onde todos estavam focados em eleição, não é uma ideia tirada da cartola, isso aconteceu em um momento do Rio de Janeiro.

UOL - O filme traz a frase que guia a trajetória do coronel Nascimento e de todos que combatem a violência no Rio de Janeiro: “A guerra é a cura, é a válvula de escape”. Após 10 anos longe da PM, qual a sua válvula de escape hoje?

Pimentel - Minha válvula de escape hoje é falar sobre segurança pública, promover debates, falar com vocês aqui, isso é ótimo para mim, é minha válvula de escape hoje. A segurança pública precisa ser debatida, precisa ser comentada, analisada, eu falo todo dia no RJTV [da TV Globo] nessa linha, faço reflexões e o mais interessante é que esporte, cultura, moda, economia, política, isso sempre foi comentado e debatido em qualquer jornal do Brasil. Já na segurança pública a notícia sempre foi apresentada, jogada, e você acreditava naquilo. É o que o repórter policial falou, o que o coronel da PM disse, o que o delegado disse. Todo dia a gente poder falar de segurança, analisar fatos, é muito gratificante, é uma ótima válvula de escape.

UOL - É possível se falar tudo o que pensa sobre um tema delicado na maior emissora de TV do país?

Pimentel - Eu tenho toda e absoluta liberdade para falar sobre segurança pública na Rede Globo hoje, no RJTV. É um ótimo exercício, mas claro que é liberdade com responsabilidade. Eu tenho que apurar muito bem o fato.

UOL - Há três anos, o UOL fez uma entrevista na qual você revelou que largou o Bope após o nascimento do seu primeiro filho. Você imagina como seria a sua vida hoje se não tivesse tomado essa decisão?

Pimentel - Se eu estivesse na Polícia Militar, hoje, certamente estaria comandando um batalhão, talvez não o Bope, um batalhão de bairro. A vida de comandante de batalhão, ou de subcomandante, que eu também poderia estar desempenhando esta função, é uma vida meio infernal. É uma dedicação exclusiva para a atividade de comandante. Ele leva um celular para casa e esse celular vai tocar no final de semana umas dez vezes. Ele é acionado para qualquer tipo de evento de repercussão na área do seu batalhão, ele não tem tempo para viajar, ele não tem um final de semana com a família, é uma vida de privações em função do comando. Eu admiro todos os meus amigos que comandam unidades hoje. Talvez daqui dois, ou três anos eles coloquem a família em primeiro plano, mas quem comanda um batalhão hoje coloca a sua vida pessoal, afetiva e familiar em segundo plano.

UOL - Você sente falta da PM ou está mais feliz hoje longe deste trabalho?

Pimentel - É uma dedicação, é um estresse, é uma complicação, muita cobrança. Eu curto muito os meus dois filhos, curto muito meu fim de semana, todo o momento que eu posso estar com eles, conversando ou brincando, eu curto muito essa aproximação. Eu acho que eu não teria oportunidade disso se eu tivesse permanecido na Polícia Militar ou na Secretaria de Segurança Pública. Eu acho que eu sou mais feliz hoje estando fora, refletindo sobre segurança, escrevendo livros, argumentos e roteiros.

UOL - Falando em roteiro, você teve participação na história do longa metragem. Na sua opinião, o Rio de Janeiro retratado aos brasileiros é atual ou de cinco, seis anos atrás?

Pimentel - Na minha opinião de argumentista, de quem escreveu o argumento do filme, o original da obra, é o Rio de Janeiro de pelo menos seis, sete anos atrás. Muita coisa ainda persiste hoje, é bem verdade, mas é só fazer uma rápida comparação com o número de milicianos presos. No governo passado, no governo [Anthony] Garotinho, cinco foram presos. No governo atual 480 milicianos foram presos. Então, apesar do crescimento da milícia no Estado, existe uma evidente preocupação maior do aparato policial, da Secretaria de Segurança Pública, com essa nova modalidade que é a milícia.

Eu entendo que seja uma preocupação pequena ainda, mas pelo menos existe essa preocupação. Mas outras analogias você pode fazer de "antes e de hoje". É a presença de candidatos a deputado federal, estadual, em favelas dominadas por milicianos.

UOL - No longa, é citada uma “queima de arquivo” que, no final das contas, regenera o sistema corrupto das milícias. Como combater, então, as milícias de forma definitiva?

Pimentel - Combater milícia não é fácil. Milícia você está combatendo deputados, vereadores da base do governo que possuem suas prerrogativas, suas imunidades, possuem suas articulações com o governo do Estado, com a prefeitura, então é algo muito difícil, que ninguém fez antes no Rio de Janeiro.

UOL - Por que é preciso um filme recordista de bilheteria para as pessoas se darem realmente conta da realidade que vivem ou viveram?

Pimentel - Uma boa matéria do jornal mais vendido do Rio de Janeiro, uma boa matéria de uma boa revista semanal vai atingir ali uma centena de milhares de cariocas e poucos brasileiros. Vai ficar restrito ao mercado do Rio. O filme Tropa de Elite é cultura de massa. Ele vai chegar a 10 milhões de pessoas, ele vai usar uma forma muito pedagógica que é o drama, que é a tragédia, que é o teatro.

Então fica muito mais fácil para você enxergar assim, do que numa coluna, num artigo de jornal. O relatório das milícias está pronto há um ano e meio [realizado pelo deputado estadual reeleito Marcelo Freixo]. Ele é público, está na internet, mas poucas pessoas acessaram. Pouca gente teve interesse. Com o filme fica tudo mais fácil. Com o filme, o cidadão que saiu para buscar uma diversão vai ter, além do entretenimento, a reflexão. Ele vai enxergar que ele pode ter votado em um deputado de uma daquelas máfias, que ele ainda pode estar votando em deputado daquelas máfias. Ele pode fazer melhor, pode cobrar uma nova política em relação a essas máfias.

UOL - O governador reeleito do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), já subiu em palanque com Jerominho e Natalino Guimarães, presos acusados de chefiarem milícias, além de homenagear em discurso o Álvaro Lins, também preso. Mesmo ele combatendo a milícia mais efetivamente, como você vê essa relação toda?

Pimentel - É evidente que o filme teve algum tipo de apoio do Estado, através da Secretaria de Cultura, tivemos apoio com os helicópteros da Polícia Civil, com as locações do Bope, com as locações do próprio gabinete do governador Sérgio Cabral, nós filmamos no gabinete dele. Então, eu entendo que se a carapuça servisse ao governo Sérgio Cabral o governo não nos apoiaria. A milícia é algo novo no cenário carioca, talvez seis ou sete anos. E, sim, todos os milicianos presos no Estado do Rio pertenciam a bases políticas de partidos do governo.

Então, todo político que ocupou cargo no executivo nos últimos 10 anos de alguma forma interagiu com milicianos, conversou com milicianos, porque eles pertenciam ao próprio governo. Eu confesso que, num primeiro momento, não só eu, mas outros policiais também entenderam a milícia como um "mal necessário". Não tinha condição de imaginar que a milícia em tão pouco tempo iria ser tornar algo mais perigoso que o tráfico de drogas, justamente por essa relação com a política.

UOL - Por retratar um governador corrupto, você acredita que se “Tropa de Elite 2” fosse lançado antes das eleições teria potencial para mudar o rumo do pleito ao governo do Estado?

Pimentel - Esse filme tinha um verdadeiro potencial não para dar a vitória ao [candidato do PV Fernando] Gabeira, mas para as pessoas poderem refletir mais sobre o assunto. Poderiam pensar: "Será que ainda existe uma ligação do atual governo com milícias?" Mas, sim, iria trazer também ao eleitor de periferia essa reflexão. "Meu deputado é ligado à milícia? Meu deputado é miliciano? O meu voto é de opressão?” Eu acho que essa reflexão iria trazer. Talvez ainda uma outra: a liberdade de uns candidatos circularem nessas áreas. Porque essas áreas, a exemplo das eleições de 2006, foram negadas a candidatos na eleição de 2010. Eu conversei com o deputado [estadual reeleito pelo PT e ex-ministro do Meio-Ambiente] Carlos Minc e uma equipe dele foi atacada na região de Sepetiba [zona oeste do Rio], uma área dominada pelo deputado [já indiciado] Jorge Babu, que foi investigado pela CPI das Milícias.

Uma outra equipe do Marcelo Freixo também foi atacada, em Campo Grande [também zona oeste do Rio], área dominada por dezenas de milicianos. Então, essa reflexão, se a área do meu bairro, será que a minha periferia, a zona oeste em particular, será que candidatos têm acesso privilegiado à minha região? Com certeza sim. Então o legado do “Tropa de Elite 2” é o exercício de reflexão, o exercício de pensar no voto, de exigir do governo do Estado uma nova política para o combate dessas máfias.

UOL - A milícia tem a capacidade de formar novos líderes?

Pimentel - Formação de novos líderes, não. Os líderes são estes aí que estão representados. Mas ela continua existindo. Um bom exemplo disso foi (...) uma operação em Rio das Pedras [zona oeste do Rio] feita pela Draco, que prendeu dois majores da PM. (...) Depois desta grande operação, eu fui à favela no dia seguinte e os moradores reclamavam que todas as taxas de proteção tinham dobrado de preço. O segundo escalão continuava cobrando taxas.

A população estava revoltada, a polícia veio aqui, prendeu os líderes, e eles continuavam reféns. Ou seja, o que não foi feito ainda, e essa é a maior cobrança que devemos fazer ao governo Sérgio Cabral hoje, é unidades pacificadoras em favelas de milícia. Por que não se aproveitou o êxito da operação e estabeleceu ali uma unidade pacificadora? A polícia sabia que o tráfico, assim, iria retornar. Assim, ela passa a ser uma ação burra, não é algo inteligente, pois você só está trocando a favela de um criminoso para outro, tirando do miliciano e dando para o traficante.

UOL - Qual a força das milícias hoje no Rio de Janeiro, na sua opinião?

Pimentel - O melhor número para se medir milícia no Rio de Janeiro, por incrível que pareça, é da Agência Nacional do Petróleo. A ANP calcula que 1,2 milhão de cariocas comprem botijões de gás superfaturados no Rio de Janeiro. Porque compra botijão de gás pagando algum tipo de sobretaxa para a milícia. E não é só favela, bairros inteiros que estão nas periferias das favelas também estão subjugados por essas organizações milicianas. A grande porrada na milícia foi concentrada há uns 10, 12 meses. Grandes lideranças milicianas foram presas no Rio de Janeiro e foi uma desorganização muito grande na milícia. Nestas eleições, os milicianos não conseguiram apresentar seus filhos, seus sobrinhos, seus irmãos como candidatos, mas muitos candidatos não milicianos e oportunistas ainda buscaram e compraram esses votos nestas regiões dominadas. Estabeleceram compromissos de campanha que serão cobrados futuramente.

domingo, 24 de outubro de 2010

Do você parle Deutsch? from site http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI140062-17141,00-DO+VOCE+PARLE+DEUTSCH.html

Do você parle Deutsch?

Com o advento de uma nova geração de tradutores automáticos, sempre mais eficientes e aperfeiçoados, estamos chegando ao tempo em que não haverá mais no mundo nenhum monoglota

Por Jack London*
Foto: Bruno de Lima
O renomado filósofo e ensaísta Leandro Konder recebe
 um e-mail de um amigo, convidando-o a fazer 
parte da sua linhagem de seguidores no Facebook.
 Incomodado com a qualidade do português utilizado
 na mensagem, Leandro reclama ao amigo, que
 rapidamente se desculpa alegando não ter mandado
 o tal e-mail. O texto, no entanto foi enviado 
automaticamente pelo Facebook, em nome do novato
 na rede social, e lá estava a expressão abstrusa e
 mal-amada: “acrescentar-lhe”. 

Essa introdução, cuja história é absolutamente
 verdadeira e aconteceu há poucos dias, serve apenas para entrarmos de viés
 no tema desta conversa: o mundo pós Babel. Não satisfeita em alterar modos
 de pensar, de se comunicar e de viver, ainternet agora nos propõe, num 
futuro breve, a unificação absoluta do mundo da linguagem e da expressão
 humana, sem no entanto liquidar nenhum idioma, ao contrário, liquidando
 especialmente a dominação das línguas francas que ao longo do tempo
 são as línguas mais poderosas, as eventualmente dominantes. 

No decorrer da história, humanos que não tiveram o domínio do grego, 
do latim, do francês ou do inglês eram (ou ainda são) apenas parcialmente
 capazes de viver com plenitude. 

Com o advento de uma nova geração de tradutores automáticos,
 sempre mais eficientes e aperfeiçoados, e com a possibilidade de em
 breve termos esses softwares como parte integrante de nossos
 sistemas operacionais em PCs, tablets, celulares e similares, 
estamos chegando ao tempo em que não haverá mais no mundo 
nenhum monoglota, pois falaremos ou digitaremos um texto em
 português e do outro lado da linha estaremos sendo traduzidos
 automaticamente em mandarim ou farsi. 

Sentadinhos em nossas cadeiras de praia, em qualquer parte 
de nosso farto litoral, estaremos ouvindo, vendo ou lendo 
mensagens, textos, vídeos, filmes originalmente postados em
 albanês ou sânscrito. Um mundo de monoglotas poliglotas. 
Esse é o fim da tal maldição de Babel, acima mencionada. 

Todos falando e compreendendo todas as línguas e falares deste
 vasto planeta. 
Se você acha que já estamos vivendo em outro mundo, em que
 você se delicia com seus 345 seguidores no Orkut, todos
 luso-parlantes, imagine estar em rede com centenas de milhares 
de seguidores mongóis, afegãos e islandeses, todos falando
 nossa velha língua pátria. Imagine no campo dos negócios e da
 integração de práticas comerciais qual será o impacto dessa boa 
nova. 

Certamente haverá sempre o que corrigir nas traduções on-line,
 não será nada fácil, por exemplo, ler Guimarães Rosa em búlgaro
 internético. Não estamos, no entanto, falando de sutilezas, mas 
sim do final de mais uma gigantesca barreira entre os homens:
 falar e ser compreendido, sem restrições, em todas as latitudes. 

Depois das barreiras geográficas, das barreiras de informação, 
vem aí a derrubada das barreiras linguísticas, meta jamais 
imaginada até ontem pela manhã. A promessa é de que
 em mais cinco anos cerca de 120 línguas estarão incluídas 
nos auto-tradutores que diversas empresas já apresentam ao mercado. 

Após “acrescentar-lhes” este aflito texto, arauto da poliglotomia 
(palavrinha complicada que acabo de inventar), faço uma súplica
 aos gestores do Facebook. 
Konder tem razão, tirem aquele “acrescentar-lhe” de lá, que
 mais não seja em homenagem aos nossos delicados e 
preciosos ouvidos. 

* Jack London fundou a Booknet, primeiro 
negócio virtual que ganhou fama no Brasil,
 e a Tix, empresa de comercialização de
 ingressos online. Agora, investe no cinema
 digital com a Multicine